sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Petição IC 26 - " A recordar... e a terminar! "

É hora de se fazer um balanço em relação à Petição em prol da construção do Itinerário Complementar número 26! Esta petição pretende apenas demonstrar, mais do que a vontade, uma necessidade de toda uma regiao, e é apenas um gesto SIMBÓLICO sem qualquer influência politico-partidaria, que pretende "espicaçar" quem de direito.
Link da petição:http://www.ipetitions.com/petition/ic26moimentananet/index.html

Após 6 meses, atingiram-se as 72 assinaturas! É obvio que está um pouco aquém das expectativas (100 assinaturas) , mas como se trata de um inquérito na internet, é compreensivel!

Mais uma vez, convém lembrar que este itinerário está previsto no Plano Rodoviário Nacional do ano 2000, PRN2000, com o trajecto Amarante (IP 4) - Regua - Lamego - Tarouca - Moimenta da Beira - Sernancelhe - Trancoso (IP 2)! Até agora apenas a parte Amarante - Lamego está em andamento... os restantes Municipios, continuam esquecidos!

Portanto, é hora de se fazer um balanço geral e dizer o que se pensa sobre este assunto! Que fazer?

Comentem...e se ainda não assinaram...assinem! (Noticia actualizada do dia 04/07/2008)

PS: Andamos a ser enganados! No mapa ao lado já se pode ver a N226 com o nome IC26!

8 comentários:

João PM Dias disse...

Restirado do diário de Trás-os-Montes:

«IC 26 Uma miragem»
Há assuntos que uma pessoa às vezes falar neles, é assim a modos que malhar em ferro frio. Mas como já diziam os de antigamente, chuva mole, em pedra dura, tanto bate até que fura.
Daqui, podemos ir até um outro ditado também já de há muito tempo, que é o outro que diz que quem não s chora não mama, e podíamos passar linhas e mais linhas a referir outros ditos da sabedoria popular, pois muitos havia a aplicar no âmbito do famigerado IC 26, que é nada mais nadas menos, do que o assunto sobre o qual pretendo desenrolar o artigo que vossemecê faz o obséquio de estar a ler.
Desde a época em que no nosso país se começaram a rasgar novas vias de comunicação, aí há coisa de uns quinze anos a esta parte, que de vez em quando, nos vinham com as promessas de construção deste itinerário que ligaria mais facilmente todo ou quase todo o Alto Douro vinhateiro ás terras do litoral.
Nós, todos contentes, lá nos fomos deixando iludir com o palavreado de circunstância dos políticos da ocasião, fomos deixando correr, e embalados pelas verdadeiras conversas para boi dormir, chegamos mesmo a questionar um esquisito traçado que foi mesmo apresentado como o único possível.
Na altura, com toda a justiça, quase caía o Carmo e a Trindade, por causa dos malefícios económicos e paisagísticos que semelhante aberração provocaria, e então, da mesma maneira que sorrateiramente tiraram o projecto da gaveta, mansamente e sem alarde, assim como quem assobia para o ar, o lá tornaram a meter.
Passaram-se mais uns tempos, abriram-se novas estradas aqui e ali, acartaram-se mais uns milhares de pipas de vinho lá para Gaia, deixou-se correr muita água por debaixo das pontes, e agora, só não podemos dizer que está tudo na mesma, porque está tudo pior. Muito pior.
Como se nós não valesse-nos um chavelho, para não dizer outra coisa, uns senhores que do Douro só sabem que por aqui corre um rio com esse nome, que as vistas são muito bonitas, e que por cá se faz um bom vinho, resolveram do alto da sua sapiência, que o Vale do Douro, não tem direito a ir até ao Porto, a capital perante a qual a colónia se baixa, sem ser por um caminho do tempo do senhor Marquês de Pombal, que se cá viesse por certo os correria a pontapé, com o devido respeito perante suas senhorias.
Tudo isto em Lisboa, e perante os dignos representantes dos nossos interesses, que para não contrariarem as decisões daqueles que lhes dão o pão à boca, concordaram que sim senhor, pois havia coisas mais urgentes, e que como o dinheiro não dá para tudo, pois claro, o IC 26 podia muito bem passar para o role do esquecimento.
Parece que todos se esquecem, ou se não o esquecem, é porque não sabem, que do Douro, sai nada mais nada menos do que uma das maiores riquezas nacionais, e no Douro está a emergir o único sector que se recomenda em Portugal, obviamente o Turismo.
A mim, até nem me admira que mesmo alguns deputados eleitos pela região não saibam disto, ou se o sabem lidam, porque ao que conheço, até nem são de junto ao rio ou aos vinhedos, e penduram o pote para outras bandas mais lá para as terras que ficam atrás dos nosso montes.
Se calhar por isso, até acham bem que o novo traçado da auto-estrada número quatro, se faça mais a norte do actual, na zona do Alvão, para quem não conhece, ainda mais longe do Alto Douro, atravessado pelo IP 3, que pouco ou nada resolve uma vez que não nos aproxima do nosso principal e mais frequente destino, cada vez mais necessariamente demandado, quase por dá cá aquela palha.
Parece que ninguém se deu ao trabalho de verificar se acaso será possível substituir a nova auto-estrada pelo IC 26, ou se esquecido este, se não poderá fazer a nova infra-estrutura mais para sul, mais junto da nossa região, de modo a que a actual ligação entre a Régua e Amarante, pudesse ter uma alternativa para quem quisesse ir à volta, porque a cadela está parida, a modos de dizer.
Mas certo, certo, é que volvidos anos e anos, feitos quilómetros e mais quilómetros de auto-estradas numa verdadeira revolução tranquila como alguém disse, tudo indica que o IC 26 de que tanto se tem falado, à semelhança de outras coisas, não vai passar de uma miragem aparecida por entre as brumas da nossa indiferença, e foi alimentada pelas ilusões de pacote com que nos adormecem. Por: Manuel Igreja

abraço,
joaomd

Anónimo disse...

Olá.

Parece que neste momento estão mais preocupados com o futuro do clube de futebol do que com o futuro da vila. Somos e seremos sempre os mesmos atrasadinhos. enquanto essa gentinha nao começar a mexer o rabo andamos em caminhos de cabras e vacas.é o q temos.

Moimentense de Gema disse...

Isto sim era a obra fundamental para o desenvolvimento da Vila...
Continuamos com acessos limitados aos grandes centros o que faz com que as pessoas não se fixem no nosso concelho...
A indústria também não se fixa em Moimenta devido à falta de ligações com outros mercados de distribuição e comércio...
Não podemos perder a esperança na realização deta obra, o caminho é penoso mas temos q continuar a lutar pelos nossos interesses e por um país mais equilibrado, coeso...Eu não me resigno a este país assimétrico...

Abraço
JP

Anónimo disse...

alexandres,celsos,antonios,migueis,etc
?onde estao as assinaturas?

Anónimo disse...

Com este resultado pode concluir-se que não há interesse político nesta obra!
Tb é verdade que só "sobrevive" em Moimenta quem quer!

Anónimo disse...

Pode ter razão, mas a mim dá-me mais a sensação de uma falta de vontade da POPULAÇÃO de Moimenta da Beira.

José Carlos Gomes disse...

Saudades de Alexandre Cardia!!!

Anónimo disse...

eu fui dos primeiros a assinar a petição!! Mas parece-me que as pessoas que dizem que nós só pensamos no futuro do CDR que somos atrasados, etc... esses AINDA NÃO ASSINARAM!!!
toda a gente que vem para este blog comentar de uma forma saudável já assinou!!E há muito tempo..
podemos ter opiniões diferentes sobre outros temas mas sabemos discutir.. não é só deitar abaixo...
por isso, quem não assinou,faça o favor de o fazer!!