segunda-feira, 31 de março de 2008

DOURO: Empresas exportaram 56,6 milhões de euros com destaque para vinhos e rochas

As empresas dos concelhos da NUT III Douro exportaram 56,6 milhões de euros em 2007, com destaque para os vinhos e rochas ornamentais, disse fonte do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A NUT III do Douro abrange os municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real, correspondendo a seis por cento da população e 19 por cento da área geográfica de toda a Região Norte.
Segundo os dados do INE, a saída de mercadorias destes concelhos resultou num lucro de 56.6 milhões de euros.
O sector mais representativo é o das "bebidas, líquidos alcoólicos e vinagre", com destaque para os vinhos do Porto e Douro, que representa 27,2 por cento do total de exportações e equivale a 15,4 milhões de euros.
Em segundo lugar, encontra-se o sector das "obras de pedra, gesso e cimento", de onde se salienta a extracção mineral e rochas orçamentais, que corresponde a 21,3 por cento das mercadorias exportadas e cujo valor das mercadorias representa 12 milhões de euros.
Com 15,1 por cento encontra-se o sector dos "móveis e mobiliário médico-cirúrgico", seguindo-se com 9,8 por cento o "calçado e polainas".
Um estudo divulgado pela Nervir - Associação Empresarial de Vila Real refere precisamente que os principais produtos de exportação da região de Vila Real são os vinhos, extracção mineral e rochas ornamentais.
O estudo "A Exportação no distrito de Vila Real - cenário actual e potencial de desenvolvimento" refere que os principais destinos dos produtos são as maiores economias da União Europeia, nomeadamente a Alemanha, Reino Unido e França, que concentra dois terços do volume de exportações.
Em termos extra-comunitários o destaque vai para as relações com os Estados Unidos da América e Brasil e destaque-se ainda os países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Angola.
O presidente da Nervir, Manuel Coutinho, salientou os mercados emergentes a China e a Índia.
João Amaro, responsável pela elaboração do estudo, apontou como principais dificuldades para os empresários da região exportarem os seus bens a "burocracia", as "cobranças internacionais" e a "logística associada aos transportes", nomeadamente no que diz respeito ao sector dos vinhos.
"As empresas queixam-se da falta de apoio estatal e que os programas existentes ajustam-se pouco à realidade", frisou João Amaro.
A análise do potencial exportador do distrito de Vila Real foi feita com base num inquérito aplicado a 69 empresas, cuja média do ano de fundação das empresas inquiridas é de 22 anos de idade, sendo a empresa mais antiga de 1922 e a mais recente de 2006.
Metade das empresas que responderam ao inquérito exportam menos de 250 mil euros, 15 por cento exporta menos de 20 mil euros.
Na sequência deste estudo, a Nervir já anunciou a criação de um Gabinete Técnico para a Internacionalização que deverá funcionar em articulação com outras estruturas, nomeadamente a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.Fonte:maraoonline

domingo, 30 de março de 2008

Escolas podem ter de pagar aulas de ginástica

O presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, José Agostinho Correia, ameaça cobrar às escolas do concelho as actividades físicas curriculares que desenvolverão no espaço do novo pavilhão gimnodesportivo, que é inaugurado hoje, às 15 horas, pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias. Tudo porque o Ministério da Educação (ME) não cumpriu um protocolo assinado no anterior Governo, que previa uma comparticipação financeira de 425 mil euros.
"Se a senhora ministra da Educação mantiver a recusa do apoio financeiro protocolado, a cedência do pavilhão não poderá ser gratuita. As escolas, excepto as do 1.º Ciclo, terão de pagar a utilização do espaço", alertou o autarca.
José Agostinho Correia argumenta que a falta da comparticipação, por parte do ME, obrigou a Câmara a recorrer a um empréstimo bancário "que ainda não foi autorizado pelo ministro das Finanças".
"Não se quebra assim um protocolo que foi assinado por ambas as partes (Câmara e Ministério da Educação) só porque se mudou de governo", protesta o edil.
"As crianças do 1.º Ciclo vão usufruir do novo pavilhão desportivo. As outras, as que frequentam os 2.º e 3.º ciclos e a Secundária, provavelmente as escolas vão ter de pagar", avisa o autarca, esperançado que o ME responda positivamente à carta que a Câmara lhe endereçou. "Escrevemos à ministra da Educação a pedir que se defina. Ou comparticipa ou não comparticipa. Agiremos em função da resposta", diz José Agostinho Correia.
O novo pavilhão gimnodesportivo custou cerca de três milhões de euros e os arranjos exteriores outro milhão. Um programa do Eixo 3 Norte da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto apoiou a obra em um milhão de euros. A infra-estrutura foi construído junto à EB 2,3.
Fonte: JN online (by: Rui Bondoso)

sábado, 29 de março de 2008

Resultados - INQUÉRITO ONLINE ..."CDR"...

Acha que o C.D.R. tem capacidade para se manter na divisão de honra?

Resultados:

1. Não 28 (65%)
2. Talvez 10 (23%)
3. Sim 8 (18%)

Comemtem...

sexta-feira, 28 de março de 2008

ÚLTIMAS - Selecção de andebol vai jogar em Moimenta

O novo pavilhão desportivo de Moimenta da Beira, amanhã inaugurado, vai receber um dos jogos da fase de apuramento de Portugal para o próximo Campeonato Europeu de Andebol.
A garantia existe por parte de Federação de Andebol de Portugal e, segundo o vice-presidente da autarquia, Luís Carlos Silva, "atesta a qualidade desta infra-estrutura, que está vocacionada para dinamizar o desporto local, mas que tem também capacidade para acolher grandes eventos nacionais e internacionais".
O novo pavilhão de Moimenta da Beira corresponde a um investimento a rondar os 3,5 milhões de euros, tendo a sua construção sido iniciada nos primeiros meses de 2006. Dois anos depois está pronto e é amanhã inaugurado pelo Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias.
Não tendo as características de um Multiusos, e estando especialmente vocacionado para a prática do desporto, "poderá acolher diferentes actividades desportivas, lúdicas e culturais", adianta Luís Carlos Silva. Quanto às valias que apresenta, o pavilhão tem uma capacidade para 1.500 espectadores, distribuídos por lugares sentados e galerias, estando já preparado para acolher também o público com mobilidade condicionada.
Dispõe de três pisos, com uma sala polivalente, uma sala de musculação e uma nave central de actividades com capacidade para acolher, em simultâneo, diversas actividades. Está dotado de balneários, vestiários e outras estruturas de apoio, nomeadamente um bar panorâmico sobre a área principal, sala de imprensa, sala de formação, arrecadações e gabinete médico e enfermaria.
Fonte:JornaldoCentro

Poetisa Lilaz Carriço

“Quem sabe pouco não pode amar muito.
Um grande amor é fruto de um grande conhecimento”.
Leonardo Da Vinci



Lilaz Carriço nasceu em Manaus (Amazonas), filha de emigrantes de Cabaços (Moimenta da Beira). Nasceu poeta e escritora de fina sensibilidade. E investigadora. Formada em Literatura, no Porto, bem cedo abraçou sua missão perquiritante de um destino, de um compromisso. Assumi-lo foi a sua determinação. E o fez numa paixão absorvente, numa coragem inaudita, ao viajar, no trânsito tumultuado da vida, no Brasil, Portugal, Cabo Verde, Ilha da Madeira, Porto Santo, Moimenta da Beira…, onde muitas vezes julgou sossobrar agarrada ao seu sonho de beleza que sabia residir / imperar para além do caminho já percorrido, porque a meta é o infinito.
E de lá, para além, na linguagem sublimada dos acordes poéticos, ofertou-nos o melhor da aspiração da sua alma, nuns versos alados (sonetos), que a crítica já consagrou e já percorreram mundo. Por que a mensagem do poeta deve voar espaços, conquistar continentes, enternecer corações e não ficar limitada no condicionalismo do espaço físico ambiente.Lilaz Carriço conta coisas universais do ser humano. Factos que se unem à raiz íntima da origem de sua espécie e que a tem acompanhado através dos tempos. Mas a sua voz e mensagem tem uma certa originalidade. Por isso, o seu canto é pessoal; por isso, L. Carriço é uma grande poetisa e escritora.
A acção de L. Carriço, como poetisa e escritora, tem sido vasta no campo das actividades literárias, publicando dezenas de livros, proferindo conferências, palestras, colaborando nos jornais, num fecundo processo criativo, que a empolga e lhe dá vida e prazer criativo. Publicou já mais de 1.000 sonetos e tem conquistado muitos prémios.
A responsabilidade de caminhar / ir mais além. Isso é próprio de todo o artista. É o grande drama angustiante de todo o pensador que, atingindo uma meta, quer ir logo mais além, a outras metas que não têm fim, pois a arte é um peregrinar contínuo rumo a Deus, a fonte suprema de todas as Artes e Belezas. São horizontes que se descobrem dos nevoeiros siderais, para logo surgirem densas nuvens, depois firmamentos azuis, belos, luminosos, onde a alma aspira aquietar-se e viver.
É gratificante ao coração encontrarmos em nosso caminho pessoas que, através da Arte, se elevaram espiritualmente na busca duma felicidade que sabem residir para além das fronteiras materialistas.Gostamos muito do prazer espiritual que nos proporcionou o encontro – o encesto de auscultarmos a alma de uma artista de muito mérito, muita sensibilidade, e de recursos que se apresentou a nossos olhos, na leitura dos seus sonetos, jóias buriladas de elevados e nobres pensamentos…

Mas ouçamos Mário de Sá Carneiro:
“Um pouco mais de sol, eu era brasa.
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…”

Eurico de Andrade Alves. Fonte: ORegional

quinta-feira, 27 de março de 2008

DEBATE - BV Moimenta da Beira, sempre presentes!!! (Post colocado em 13/03/2008)

(post colocado no dia 13/03/2008. Decidimos voltar a colocar este debate no inicio do blog para que novos utilizadores possam aceder e acompanhar com mais facilidade)
Numa altura em que muito se fala dos Bombeiros Voluntários, devido aos recentes acontecimentos que mostraram as dificuldades de várias corporações do interior em responder a chamadas de socorro, queremos mostrar aqui no nosso blogue alguma tristeza e descontentamento pois essas notícias (sendo verdade em algumas corporações) estão a provocar uma ideia generalizada e errada nas populações, o que é injusto para muitas corporações que, com mais ou menos dificuldades, acorrem a tudo e a todos, 24 horas por dia, 7 dias por semana , 365 dias por ano, sem deixar de prestar qualquer socorro, por mais "banal/caricato" que seja.

Mais concretamente em relação aos BV Moimenta da Beira, relembro, tal como o Comandante José Requeijo frisou no Jornal Terras do Demo numa das últimas edições que, a corporação do nosso concelho, tem ao seu serviço 9 (Nove) profissionais (assalariados) e cerca de 100 (cem) Voluntários (alguns ausentes temporariamente por estarem fora do concelho como por exemplo estudantes universitários, emigrantes, etc) que asseguram diariamente todos os serviços.

Todas as noites são 3 (três) os VOLUNTÁRIOS presentes no quartel, enquanto que aos fins de semana estão de serviço 2 (duas) quarteleiras (também elas voluntárias), 3 (três) voluntários e 1 (um) motorista "da casa".

Aqui ficam as estatísticas dos BV Moimenta da Beira no ano de 2007:
Serviços prestados - 2007

OCORRÊNCIAS Nº SERVIÇOS QUILÓMETROS PERCORRIDOS
FOGOS 146 10864
ACIDENTES 42 3836
EMERGÊNCIAS PRÉ HOSPITALAR 844 56608
TRANSPORTE DE DOENTES 1781 225214
OUTROS SINISTROS 241 6441
GERAIS 163 21478
TOTAIS 3217 324441

Estes números demonstram a capacidade que os BV Moimenta da Beira têm em responder às chamadas da população, realizando em 2007 uma média de 9 serviços diários e 888 Km percorridos nesses mesmos serviços diários.

Actualmente o corpo de bombeiros é composto por:
Quadro de Comando: 4 elementos;
Quadro Activo: 62 elementos;
Quadro de Especialistas e Auxiliares: 35 elementos
FUNCIONÁRIOS:
- 4 Motoristas;
- 2 TAS (Tripulante de Ambulâncias de Socorro, mais conhecidos por socorrista)
- 2 Quarteleiras;
- 1 Funcionário Administrativo

Tem algum conselho a dar aos BV Moimenta da Beira? Tem alguma critica ou elogio? Acham que o nosso concelho está bem servido em matéria de socorro?
Comentem, opinem, discutam...vamos fazer deste blog um "centro de ideias/opiniões/discussões" para o melhoramento e evolução da nossa vila/concelho.

(agradeço ao Adj. Nuno Requeijo a disponibilidade e os dados facultados)

A saber ... Moimenta Finicia

Foi assinado no passado dia 29 de Fevereiro, no Auditório da Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro em Moimenta da Beira o Protocolo Financeiro e de Cooperação entre a Câmara Municipal de Moimenta da Beira, o Banco Espírito Santo, S.A., a Norgante – Sociedade de Garantia Mútua, S.A., AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu e o IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, com o propósito de criar o Programa Finicia, que visa estimular e orientar investimentos a realizar por Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Moimenta da Beira para a melhoria dos produtos e/ou serviços prestados, para a modernização das empresas, ou para as modificações decorrentes de imposições legais e regulamentares. Programa este pioneiro na área onde o Município de Moimenta da Beira se insere, revelando assim um carácter empreendedor e inovador dos agentes locais deste concelho, que, no cumprimento das suas funções de promotores, primam por um desenvolvimento sócio-económico local equitativo, responsável e sustentável. Fonte:Airv
Para mais informações, clique em:

segunda-feira, 24 de março de 2008

Voz do Povo...

Com este tópico queremos dar, a todos os utilizadores deste blogue, a oportunidade de divulgar as novidades e noticias, que achem relevantes, e que por vezes ficam esquecidas...
Portanto, aqui está um post para dar uso ao seu teclado e por em prática a sua aptidão jornalistica!

domingo, 23 de março de 2008

FELIZ PÁSCOA 2008

O blogue moimentananet deseja, a todos os seus utilizadores e Moimentenses, uma FELIZ PÁSCOA 2008.

sábado, 22 de março de 2008

Distrito - Falências cresceram mas desemprego caiu

No ano em que um número recorde de empresas faliu no distrito de Viseu (65 no total), o desemprego decresceu. Caiu 7,2% comparando Janeiro de 2007 com o mesmo período homólogo de 2008. Os dados são do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O paradoxo tem explicação. "Radica no facto de a dinâmica empreendedora do distrito, criar um número de empresas muito superior ao das que encerram", refere João Cotta, presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV).
O dirigente sustenta a afirmação com números que dispõe 576 sociedades constituídas em 2005 e 640 em 2004. "Depois temos ainda as empresas 'locomotiva', como a Martifer, Visabeira ou a Labesfal, que criam muitos postos de trabalho. E isto sem falar das grandes superfícies, também grandes geradoras de emprego", acrescentou.
João Cotta garante que as empresas no distrito atravessam um bom momento de forma. "A excepção é o comércio".
Os números do IEFP, comparando Janeiro de 2007 com Janeiro de 2008, apontam para uma descida do número de desempregados. Há menos 1.279 inscritos, uma redução de 7,2%.

Dos 24 concelhos, só em seis se registou aumento do desemprego. Nelas aparece à cabeça, com uma subida de 15,6%, que representa mais 106 trabalhadores sem actividade. O encerramento da Johnson Controls, que lançou para a rua mais de 600 pessoas, pode ser uma das explicações.
Ao contrário, o concelho mais empreendedor, aquele que baixou de forma mais significativa a taxa de desemprego, foi Oliveira de Frades, que registou menos 103 trabalhadores inactivos, uma redução de 33,4%.
Recorde-se que O. Frades é o município onde está sediada a Martifer, a empresa portuguesa que registou melhores resultados de exploração em 2007.
Registo positivo apresenta também Tarouca, que quebrou o desemprego em 32,3%, menos 138 pessoas. Penedono, o concelho mais pequeno e menos povoado do distrito de Viseu, é outro destaque, igualmente pela positiva, por quer reduzido a taxa em 28,3%, que representa menos 43 trabalhadores. Moimenta da Beira, registou apenas menos 3 (de 472 para 469) trabalhadores inactivos, uma redução de 0,6%. Fonte: JN (by:Rui Bondoso)

Comentem...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Biblioteca Municipal - Programa

Exposição “Máscaras Ibéricas ” - 10 a 28 de Março

Exposição “Pedras que jogam” - Abril
Exposição itinerante “Pedras que Jogam” pretende, por um lado, dar a conhecer um património, quiçá, pouco conhecido, por outro lado, ela pretende mostrar uma ligação, talvez esta mais inesperada, com a Matemática.

“O que é o teatro” - 27 Março
Exposição comemorativa do Dia Mundial do Teatro.

Ano Vieirino
Exposição das obras do Padre António Vieira, no IV Centenário do seu nascimento.
Para mais informações, clique em http://www.cm-moimenta.pt/eventos/news.pdf

quinta-feira, 20 de março de 2008

Antevisão II PassseioTT Serra de Leomil - Judas 4x4

A Secção Motorizada do Clube Desportivo de Leomil, no concelho Moimenta da Beira, está de volta com a segunda edição (a primeira foi em 2006) do seu Passeio TT Serra de Leomil, agendada para domingo dia 13 de Abril.
Se levarmos em conta a enchente registada no dia da Apresentação Oficial, no passado dia 11 de Novembro, esta também vai ser uma jornada que muita gente não vai querer perder, quer se desloque em jipe ou moto de duas ou quatro rodas.
Quais os motivos para não faltar? Ao falar do Judas 4x4, uma designação que acompanha os eventtos desta organização, faz-se imediatamente a ligação à localidade de Leomil e à Serra de Leomil, uma das mais altas do distrito onde nascem o Rio Varosa e o Rio Paiva, fazendo-se ainda a ligção a estas terras que, em consequência da pena do escritor, são conhecidas como sendo do Demo.
Mais uma vez esta passagem por Leomil vai ser uma óptima oportunidade para dar os primeiros passos no todo terreno, sem riscar pinturas e com um trajecto com uma dificuldade de "passeio" [Passeio, Rota, Raide, Trial] se se optar pelas várias alternativas em diversos locais, tal como a "impossível Rampa dos Moinhos" (onde sobretudo as motos vão ter a vida muito complicada), zonas estas que prometem satisfazer quem procura a vertente mais radical do TT.
O percurso matinal vai ser conquistado com recurso a roteiro ("road-book") que inclusivamente vai incluir fotografias, com alguns pontos extra de referência no caminho para os mais distraídos. A jornada termina, depois de um almoço tardio, com uma pista de obstáculos.
O evento está inscrito no Calendário da Federação Portuguesa de Todo-o-terreno Turístico.
Fonte: CentralTT

quarta-feira, 19 de março de 2008

Destaque - A PROPÓSITO DA INAUGURAÇÃO DO PAVILHÃO MUNICIPAL DE MOIMENTA DA BEIRA

“O PAPEL DAS AUTARQUIAS NO SISTEMA DESPORTIVO” De norte a sul do país, nas regiões autónomas, a marca da nossa contemporaneidade desportiva está patente nos sinais da paisagem urbana e mesmo rural. O pavilhão desportivo, a piscina, o polidesportivo, o campo de futebol, são visíveis não apenas nas cidades ou na periferia das mes­mas. São também uma espécie de marca civilizacional, que atinge as pequenas povoações e vilas do interior. No entanto, o que existe é ainda insuficiente. Seguramente que há assimetrias e desequilíbrios na distribuição dos equipamentos. Alguns erros à mistura, de planeamento, de programação, de construção, de gestão. Mas o que se fez e se continua a fazer corresponde inequivocamente a um esforço e a um mérito, que colocam na primeira linha, justamente, as autarquias locais.
Contudo, e embora se reconheça a crescente presença das autarquias no sistema desportivo, continua a manter actualidade a questão de defi­nir, com suficiente grau de precisão, qual deverá ser a orientação prioritária do poder local, em matéria de desenvolvimento do sistema desportivo.A nossa convicção é a de que, esse papel não pode deixar de ser o de se assumir como entidade propiciadora e estimuladora do aumento da oferta de condições que permitam à generalidade dos cidadãos o acesso a formas qualificadas de prática do desporto, aumentando os respectivos níveis de participação e frequência nas actividades desportivas.
É neste quadro que as autarquias locais, e no caso vertente o Município de Moimenta da Beira, não podem deixar de se sentir vinculadas e responsabilizadas pela crescente im­portância dada nas sociedades modernas à procura das actividades físicas e desportivas como factor de promoção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida dos cidadãos.As consequências a retirar desta constatação obrigarão a centrar a lógica do trabalho autárquico mais nos cidadãos e menos no espectá­culo desportivo; mais no desporto ao alcance de todos e menos no desporto para alguns praticarem e outros apenas assistirem. O desafio que se coloca às autarquias locais é o de conseguirem que as respectivas populações adquiram um estilo de vida activo, onde o exercício e o desporto sejam considerados como um meio indispensável de valorização individual e colectiva. O desporto-prática deverá colocar-se como o aspecto essencial para o qual deverão ser canalizados prioritariamente os indispensáveis recursos públicos, natu­ralmente sem prejuízo de outras dimensões da prática desportiva serem igualmente objecto de apoio, incluindo o espectáculo desportivo ao mais elevado nível.O futuro exigirá uma maior atenção das autarquias locais na oferta de condições de prática do desporto à disposição dos cidadãos. A par, igualmente, de um maior envolvimento e apoio a organismos, en­tidades e agentes vocacionados para este tipo de acções. Mas o fundamental é a criação de uma onda de envolvimento e comunicação com as populações, em que a men­sagem da actividade física e do desporto estejam permanentemente associadas à cultura do tempo livre, à manutenção da condição físi­ca, à saúde individual, à valorização da qualidade de vida, à promo­ção do bem-estar.O caminho não é fácil, face a uma cultura desportiva que permane­ce excessivamente agarrada a uma lógica que fez do espectáculo des­portivo a medida da dimensão desportiva do país, o que de algum modo tem condicionado as políticas públicas de apoio ao desporto.Mas é precisamente à escala do poder local que melhor se pode come­çar por dar conteúdo prático ao exercício de um direito de cidadania com a respectiva tradução constitucional: o direito ao desporto. De todos e não apenas de alguns.É neste contexto que aqui se apresenta o Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira, que será inaugurado, pelo Senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, no dia 29 de Março, pelas 15 horas. Trata-se de um equipamento construído na sede do Concelho, na Vila de Moimenta da Beira, o qual, não tendo as características de um Centro Multiusos, e estando especialmente vocacionado para a prática do desporto, poderá acolher diferentes actividades desportivas, lúdicas, culturais , etc.As instalações prevêem uma lotação destinada ao público rondando as 1.500 pessoas, distribuídas por lugares sentados e galerias, estando já preparado para acolher também o público com mobilidade condicionada.Dispõe de três pisos, com uma sala polivalente, uma sala de musculação e a nave central de actividades é suficientemente grande, o que permite que decorram várias acções em simultâneo. Para além disso, estão dotadas de balneários/ vestiários e outras estruturas de apoio, nomeadamente um bar panorâmico sobre a área principal, sala de imprensa, sala de formação, arrecadações e gabinete médico/enfermaria.Resumindo, esta é uma obra vital que vai beneficiar todo o Concelho, dotando-o de uma edifício moderno, funcional, aberto à comunidade, capaz de acolher inúmeros eventos e iniciativas. Fonte: cm-moimenta.pt
"Já não era sem tempo"!! Comentem...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Distrito - Urgência Polivalente no Hospital S. Teotónio

Os deputados do Partido Socialista (PS) obtiveram do secretário de Estado da Saúde, António Pizarro, durante uma reunião de trabalho, a garantia de que o Hospital de S. Teotónio será dotado de um Serviço de Urgência Polivalente (SUP).
Naquele encontro, foi ainda reafirmado que o concurso público para a construção do novo Hospital de Lamego será lançado até final do primeiro semestre, "embora os trabalhos comecem apenas no início do próximo ano", esclarece José Junqueiro.
Também no último trimestre de 2008, será lançado o novo Centro de Saúde de S. Pedro do Sul ", já com o projecto modificado para receber o novo Serviço de Urgência Básica (SUB)", acrescenta o deputado. Contudo, e para que este último serviço possa funcionar de imediato, estão previstas pequenas obras nas instalações actuais.
Definidos estão também os cinco novos agrupamentos de centros de saúde Douro/Sul, Baixo-Tâmega, Viseu, Lafões e Dão. E outros tantos novos Serviços de Urgência Básica em Lamego, Moimenta da Beira, Cinfães, S. Pedro do Sul e Tondela", acrescenta Junqueiro. TC
Fonte: JN online

domingo, 16 de março de 2008

GNR apreende droga e identifica cinco indivíduos

A Guarda Nacional Republicana identificou cinco indivíduos por consumo de drogas e apreendeu haxixe e heroína durante duas operações desenvolvidas pelo Núcleo de Investigação de Crimes de Droga (NICD) de Viseu e o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Moimenta da Beira.No âmbito de um inquérito e no seguimento de buscas efectuadas a uma residência em Viseu, elementos do NICD de Viseu identificaram um homem, de 40 anos, ao qual foram apreendidas diversas doses de heroína.
O mesmo tipo de estupefaciente foi também encontrado na posse de um indivíduo, de 36 anos, abordado por elementos do mesmo Núcleo. O alegado toxicodependente guardava aquela droga, e ainda haxixe, numa caixa de metal que transportava consigo. Foram-lhe também apreendidos dois telemóveis e 85 euros.
Os homens do NIC de Moimenta da Beira realizaram uma operação de fiscalização rodoviária que permitiu, não só, identificar três homens por posse de estupefacientes, mas também efectuar duas detenções por condução sob o efeito de álcool, e ainda o levantamento de uma dezena de autos de contra-ordenação por infracção ao Código da Estrada.
No que diz respeito aos alegados toxicodependentes, foram abordados num troço da EN226, entre os concelhos de Sernancelhe e Moimenta da Beira. A GNR apreendeu dezenas de doses de haxixe.Recorde-se que, tal como o nosso Jornal recentemente publicou, a apreensão de drogas "duras", como por exemplo, a heroína, tem vindo a aumentar na região.
Fonte: Diário Regional(12-03-2008)

sábado, 15 de março de 2008

VIDE - Viram idosa morta no caixão a abrir os olhos

Estava em câmara-ardente, na capela da aldeia, e pronta para ser enterrada no cemitério local. Até que uma filha garantiu que viu a mãe abrir os olhos dentro do caixão. Duas vizinhas atestaram o fenómeno e os bombeiros foram chamados.Avaliado o estado de Maria A., 84 anos, o óbito seria confirmado pelas autoridades. "Estava morta. O corpo estava frio, rijo e rosado", lembra José Requeijo, comandante dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira. O funeral teve de ser adiado um dia. Realizou-se ontem de manhã.O caso passou-se anteontem, na aldeia de Vide, terra natal de Maria A., que falecera na véspera, vítima de doença prolongada. A família chorou a morte da idosa e requisitou os serviços de uma funerária. O corpo foi depositado na capela da localidade, cercas das 22 horas de quarta- -feira passada, e esteve em câmara-ardente toda a noite, até a filha Fernanda, 54 anos, ter pressentido que a mãe abrira os olhos na manhã em que a foi velar à capela. Duas vizinhas iam com ela e garantem também ter visto o olhos de Maria A. abrirem-se.Gritaram e alguém foi logo ligar ao INEM, que passou o caso aos bombeiros. "Fomos lá e monitorizámos o corpo. Avaliámos o pulso, a tensão, vimos tudo, e a senhora estava morta. Chamamos as autoridades (GNR, delegado de Saúde e Ministério Público), que confirmaram também o óbito. Nem foi mandada fazer autópsia", conta o comandante dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira.Na aldeia de Vide o caso alvoroçou a população, que conta várias versões. "Mexeu a mão e abriu os olhos", garantiu um morador. "Via-se que respirava, porque o peito descia e subia conforme inspirava e expirava", assegurou outro.
O fenómeno dos olhos a abrirem-se "é vulgar acontecer na fase a seguir à morte, enquanto o corpo está ainda quente", explica José Ferreira, proprietário da Funerária Viseense, que já se confrontou com dezenas de casos idênticos."Como já sei que isso acontece, ponho um pouco de cola no interior da pálpebra", adianta, contando um caso ainda mais estranho que se passou há quase 30 anos em Viseu. "Um rapaz morto na morgue começou a deitar sangue. A família julgava que ele estava vivo, mas não. Tinha rebentado um órgão".
Fonte: JN online (by:Rui Bondoso)

quarta-feira, 12 de março de 2008

Resultados - INQUÉRITO ONLINE - "Cidade??"

Qual a vossa opinião sobre a subida da nossa vila a cidade?
Respostas:
  1. Indiferente - 18 (48%)
  2. Prejudicial - 10 (27%)
  3. Benéfico - 8 (21%)
  4. Não sei - 1 (2%)

Concordam com estes resultados?? Comentem ... a vossa opinião vale muito!!

terça-feira, 11 de março de 2008

A caça em Moimenta!

JAVALI
No concelho de Moimenta a fauna cinegética, cuja gestão e ordenamento se rege pela Lei de Bases Gerais da Caça n.º 173/99 de 21 de Setembro, constitui uma mais valia para a região. O seu fomento e exploração responde aos planos elaborados pelas distintas zonas de caça, através das quais se ordena cinegeticamente o País. Dentro das espécies cinegéticas consideradas de caça maior, o javali é a única espécie que ocorre por todo o concelho, sendo considerada como bastante frequente, estando os cervídeos actualmente ausentes no mesmo.
Em termos sistemáticos, o Javali (Sus scrofa) insere-se na superordem dos Ungulados (mamíferos com cascos), ordem Artiodactyla, o que significa que apoia os seus membros sobre um número par de dedos, conformando a típica pegada do javali.
Mamífero de grande porte, os machos podem atingir os 150 cm e ultrapassar os 120 Kg entanto que as fêmeas, de menores dimensões, medem entre 120 e 140 cm e pesam cerca dos 80-90 Kg, aquando adultos. Apresenta o corpo achatado e coberto de cerdas e uma cabeça estreita com formato de cunha, sendo o olfacto muito apurado. Esta espécie apresenta uma dentição completa, onde os caninos constituem elementos de defesa e o trofeu do animal, permitindo o seu regime omnívoro mas com preferências alimentares pela fracção vegetal.
Durante grande parte do ano os machos vivem em grupos, se bem que podem ser observados machos adultos solitários, e as fêmeas vivem em grupos familiares com as suas crias e alguns juvenis. A época do cio decorre no geral entre Novembro a Janeiro, com ruptura de esta estrutura social, e as crias nascem após 110-120 dias de gestação. Cada ninhada em média é de 4 crias se bem que dependerá muito da idade da fêmea, do seu peso e condição física, tendo um maior número de crias as fêmeas mais velhas e de maior peso.
Procuram locais que ofertem um bom coberto vegetal, nomeadamente matos de elevado porte, e presença de água ou locais húmidos. Os banhos de lama são fundamentais para esta espécie, com dificuldades para regular a sua temperatura corporal, ao tempo que beneficia de um efeito terapêutico sobre a sua pele (desparasitação). Em termos do habitat, é uma espécie tipicamente florestal se bem que apresenta uma grande adaptabilidade. Quando as nossas florestas estão constituídas principalmente por espécies de resinosas, como o pinheiro bravo, o javali encontra dificuldades ao nível trófico, o que lhe leva a recorrer às culturas agrícolas e produzir elevados prejuízos. Mesmo em espaços florestais diversificados, quando ocorrem anos com escassez de frutos florestais os prejuízos agrícolas se elevam comparativamente com anos bons na produção.

COELHO

Das espécies de caça menor, consideradas de pelo, estão presentes no concelho de Moimenta da Beira o coelho e a raposa, das quais o coelho-bravo é sem lugar a dúvidas a espécie mais procurada pelos caçadores.
Sistematicamente, o coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus algirus) pertence à família Leporidae, a qual inclui coelhos e lebres, ordem Lagomorpha. É uma espécie que vive em grupos familiares à volta da toca, efectuando a marcação do território através da acumulação de excrementos, denominadas latrinas, as quais constituem um índice de presencia de fácil identificação.
Apresenta uma grande plasticidade ecológica, estando presente em quase todos os tipos de habitat, contudo evita os terrenos húmidos e difíceis de escavar, procurando os locais que ofertem abrigo e alimentação sem necessidade de realizar grandes deslocações.
É um herbívoro bastante oportunista, se bem que mostra preferencias pelas gramíneas dado serem uma fonte de proteínas essenciais para manter a capacidade reprodutiva das fêmeas. As fêmeas ovulam em resposta à copula com o macho, o qual copula com sucessivas fêmeas, o que determina a poligamia da espécie. O acasalamento se produz ao longo do ano embora se assista a um máximo durante a primavera e a um mínimo durante o estio. O período de gestação é de 30 dias, produzindo em média de três a cinco crias que nascem cegas e sem pêlo. Ao ano, uma fêmea pode ser fecundada entre três a cinco vezes o que implica uma produção de 14 a 24 crias, as quais podem estar aptas para reproduzir-se aos seis meses de vida.
Esta espécie, outra muito abundante, tem vindo a diminuir como consequência de duas doenças de caracter vírico, a Mixomatose e a Hemorrágica Viral (DHV). A mixomatose provoca perda de reflexos, conjuntivites, alterações anogenitais e diversos tumores cutâneos. A sua virulência tem vindo a diminuir, porém surge todos os anos com especial incidência no verão. A DHV actualmente têm um maior impacto durante o Outono/Inverno, e pode provocar localmente uma mortalidade elevada de até 80% dos efectivos. Estas doenças afectam aos coelhos selvagens e domésticos pelo que é necessário alertar aos criadores particulares para a necessidade de vacinar os seus animais e, no caso de adoecerem e/ou morrer , não deixar os mesmos nas lixeiras ou a céu aberto( no campo), antes queimar-lhes ou enterrar-lhes com cal viva, de forma a evitar a expansão e contagio destas doenças.
É de salientar o papel empenhado de diversas zonas de caça no fomento e recuperação de esta espécie que apresenta um valor ecológico elevado dado depender da mesma muitas espécies de predadores, alguns com um estatuto de conservação elevado.

fonte: http://www.jb.utad.pt

(dedico este post a alguns
moimentenses amantes da caça, que visitam bastantes vezes este blog, um deles o Nuno 25)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Um pouco da história do concelho...

Nunca é demais relembrar as nossas origens...

"Situada numa zona granítica de transição e paisagem tipicamente beiraltina, o concelho de Moimenta da Beira confronta a norte com Armamar e Tabuaço, a sul com Sátão, Sernancelhe a leste e, a poente, Tarouca e Vila Nova de Paiva.
O concelho estende-se por uma área aproximada de 219 quilómetros quadrados e engloba vinte freguesias: Aldeia de Nacomba, Alvite, Arcozelos, Ariz, Baldos, Cabaços, Caria, Castelo, Leomil, Moimenta da Beira, Nagosa, Paradinha, Paçô, Pera Velha, Peva, Rua, Sarzedo, Segões, Sever e Vilar.
É relativamente recente a história da municipalidade moimentense mas não as origens do território que constitui o actual concelho. Vestígios pré-históricos são abundantes e dispersos: dólmen no planalto da Nave, castro de Caria (desaparecidos), castro lusitano--romano de Sanfins (Paçô), sobranceiro a Mondim da Beira, e outros, como os restos do castro amuralhado de Peravelha, a sudoeste da sede do município.
Nos fins do séc. X, Almansor arrasou a região e os seus exércitos destruíram a povoação e o Castelo de Caria que a dama goda D. Chama deixara ao Mosteiro de Guimarães. De acordo com documento do Mosteiro de S. João de Tarouca, o convento pré-nacional das Arcas (lugar da freguesia de Sever) foi destruído e as monjas (beneditinas) degoladas, incluindo a abadessa Comba Osores. A extensa e importante honra de Caria, com papel decisivo (a par do couto de Leomil) no repovoamento da região, foi doado — por D. Afonso Henriques — a Egas Moniz e a Mem Moniz.
Caria, no tempo dos godos, foi uma das seis igrejas matriz do episcopado lamecense.
Caria e Leomil elevaram-se, então, em importância, podendo atribuir-se-lhes, com segurança, as origens de Moimenta que, ou não existia, ou seria povoação insignificante nessa altura. Aliás, tinham municipalidade própria no séc. XIII, embora com subordinação ao julgado de Castro Rei (Hoje Tarouca).
Mais tarde, a vila da Rua herdou a sede do concelho de Caria, aparecendo Moimenta, com município próprio, desligado deste último no século XV.
Refira-se, a propósito da freguesia de Rua, que aqui existiu um convento de S. Francisco onde reza a tradição que S. Francisco de Assis parou na vinda de Assis, Itália, e em honra do qual se mandou construir tal mosteiro.
No liberalismo, o concelho englobava a sede, Baldos, Cabaços e Paradinha. Havia, para além dele, mais sete municípios na área do actual, eliminados a favor de Moimenta, que deve às reformas de 1834 a promoção, em desfavor de outras cabeças de concelho bem mais antigas e reduzidas à categoria de freguesias."
Fonte: http://www.minhaterra.com.pt

domingo, 9 de março de 2008

Sem motivos para cantar na viagem

A azáfama instalava-se na Avenida da Europa, a nova centralidade da urbe viseense, transformada em ponto de partida dos autocarros que convergiram de todos os pontos do distrito de Viseu. Ao todo, juntaram-se 27, carregando cerca de 1750 docentes. Começaram a abalar antes das 9 horas da manhã, uns atrás dos outros. O último, onde se "infiltrou" a reportagem do JN, só arrancou uma hora depois. No veículo, de dois andares, seguia meia centena de professores do agrupamento de escolas de Moimenta da Beira. Uns quilómetros adiante, subiram outros 15, de Mortágua. A viagem correu morna. "Ninguém canta aí atrás?", perguntou o motorista, quando ainda não se tinha percorrido um terço do percurso. "Cantar? Não temos motivos para isso. Estamos de luto", respondeu-lhe José Simões, docente há 32 anos e um dos mais críticos das políticas educativas da ministra Maria de Lurdes Rodrigues."Tive muito medo de morrer em Moçambique, quando fui para a guerra colonial. Hoje, volto a sentir medo, não de perder a vida, mas de perder a dignidade, por ter de andar a lamber as botas a gestores", sublinha, acusando a ministra de estar a destruir a capacidade de dedicação dos professores ao ensino. "Andamos a trabalhar para o currículo e ficamos quase sem espaço para nos dedicarmos à educação dos nossos alunos", lamentou o professor da EB 2,3 de Moimenta da Beira. O autocarro entra em Lisboa às 14 horas e, 30 minutos depois, chega ao Marquês do Pombal. Os professores saem, de bandeira na mão. São logo "engolidos" pela gigantesca "manif" que desce a Avenida da Liberdade.Fonte: Jornal de Notícias
Comentem...

sábado, 8 de março de 2008

Obras - Av. 25 Abril

A avenida principal sofre, neste momento, obras de reabilitação das condutas de saneamento.
Assim, encontra-se cortada desde o cruzamento dos Bombeiros até às bombas Total (aproximadamente).
Fonte Próxima

sexta-feira, 7 de março de 2008

1º BTT DEMO de Moimenta da Beira

Para o Município de Moimenta da Beira, o Desporto é já uma valência prioritária no seu quadro de acções, promovendo isoladamente ou em estreita colaboração com outras colectividades... que tem por objecto social o desenvolvimento do desporto, um cardápio de actividades que abarcam diferentes modalidades desportivas, tudo em prol, da implementação de uma Cultura de Desporto no Concelho. É neste sentido, que a Câmara Municipal de Moimenta da Beira irá colaborar com " O Pedaladas " - Clube de Cicloturismo de Moimenta da Beira sob a forma de Patrocinador Oficial, na realização do 1º BTT DEMO de Moimenta da Beira. O 1.º BTT DEMO de Moimenta da Beira, organizado pelo Pedaladas Clube de Cicloturismo de Moimenta da Beira, com o apoio técnico da UVP/FPC, está aberto a todas as Organizações Públicas e Privadas e sociedade civil, que queiram participar e que preencham os requisitos impostos pela organização. Esta acção desportiva agendada para o dia 30 de Março, vai realizar-se por caminhos rurais das freguesias de Moimenta da Beira, Peravelha, Leomil, Castelo e Paradinha, locais de eleição dadas as características do terreno e infra-estruturas que ostenta para o desenvolvimento desta modalidade desportiva.
Fonte:Notícias de Viseu(04-03-2008)

quarta-feira, 5 de março de 2008

CDR - DEBATE

Comentem aqui tudo o que pensam sobre o CLUBE DE DESPORTO E RECREIO!!
Época dos séniores, júniores, restante formação, etc...
Partilhem os vossos pensamentos!


(continuação da discussão iniciada na barra lateral das mensagens)




Câmara de Moimenta da Beira já tem voluntários colocados

Na Região de Viseu, os municípios são as entidades enquadradoras dos Bancos Locais de Voluntariado, mas nem todos estão no mesmo estágio de desenvolvimentoEmbora a abertura oficial esteja prevista para o final deste mês, a verdade é que o Banco Local de Voluntariado de Moimenta da Beira já se encontra a funcionar desde Janeiro deste ano, inclusivamente com "voluntários colocados", como revelou ontem ao nosso Jornal Jorge Costa, vereador do pelouro da Acção Social e Cultura da Câmara Municipal local.As entidades por onde se encontram distribuídos os voluntários são a Santa Casa da Misericórdia de Moimenta da Beira, a ARTENAVE Atelier - Associação de Solidariedade, a Casa do Povo de Leomil, a Igreja Paroquial de Caria e a Associação de Desenvolvimento Rural 'Os Lobos Uivam', entre outras instituições privadas de solidariedade social (IPSS)."É, sem dúvida, um arranque bom", apontou Jorge Costa. Questionado sobre se tinham aparecido muitos voluntários, o autarca respondeu que o "número não interessa, mas sim a qualidade", uma vez que não é qualquer pessoa que pode prestar serviço de voluntariado.Fase muito inicialFora a Câmara Municipal de Moimenta da Beira, muitas outras têm a implementação dos respectivos BLV numa fase inicial, no tocante à criação dos Bancos Locais de Voluntariado. É o que acontece com os municípios de Penalva do Castelo, São João da Pesqueira e Carregal do Sal.O presidente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo, Leonídio Monteiro, referiu ao nosso Jornal que são "fundamentalmente" as associações particulares de solidariedade social aquelas que se mostram mais receptivas a receber voluntários."Estamos expectantes. Vamos ver o que vai acontecer", afirmou o autarca, que adiantou serem diversas as áreas para onde a procura é maior, nomeadamente as do "Desporto, Educação, Acção Social, Infância e Terceira Idade".Da Câmara Municipal de São João da Pesqueira ficámos a saber que apresentação do projecto aconteceu a 28 de Fevereiro passado, tendo o presidente da autarquia, António Costa, avançado com a sua inscrição, nas vertentes da Defesa do Património, Cultura e Educação.Pelo facto de a implementação da BLV estar numa fase muito inicial, ainda não existe 'feed-back' por parte de potenciais voluntários, nem mesmo das IPSS que, no entanto, se mostraram bastante interessadas em participar.Também na Câmara Municipal de Carregal do Sal as coisas se encontram muito no princípio, sendo a Cruz Vermelha e as instituições particulares de solidariedade social que mais estão receptivas ao voluntariado. Fonte: Diário de Viseu

terça-feira, 4 de março de 2008

Ventinveste quer investir em Moimenta!

O consórcio Ventinveste, liderado pela Galp, que ganhou a fase B do concurso eólico, candidatou-se a ajudas financeiras para parte do seu projecto.
A Ventinveste quer instalar oito parques eólicos em Montalegre, Moimenta da Beira, Arganil, Cantanhede, Góis, Porto de Mós (dois) e Cadaval, mas muitos dos locais previstos pelo próprio Estado interferem com os planos directores municipais (PDM) respectivos e com a localização em zonas da Rede Ecológica Nacional (REN) e da Rede Agrícola Nacional (RAN).
A Ventinveste é uma holding com subholdings para a parte eólica e industrial, com esta última a deter a Reblades, a sociedade para a fábrica de pás em Aveiro, e a Ventipower, que fica com a montagem final, em Oliveira de Frades.
Fonte: Publico.pt

Está cada vez mais forte a aposta na energia eólica, estaremos a apostar bem?
Gostam de ver as "serras repletas de ventoinhas eólicas"?
Deixem a vossa opinião.

(Consta que está prevista a instalação de vários parques deste tipo no nosso concelho, como por exemplo em Soutosa (ao longo da Serra), São Miguel (entre Castelo e Moimenta) e Cabaços).

sábado, 1 de março de 2008

Deputados PSD pedem solução para a estrada Sátão-Viseu

Os deputados PSD do círculo eleitoral de Viseu, António Almeida Henriques, Melchior Moreira, Carlos Miranda e José Cesário, apresentaram, à Assembleia da República, um requerimento dirigido ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, exigindo respostas sobre o processo de requalificação da Estrada Nacional (EN) 229, que liga os concelhos de Viseu e Sátão.Recorde-se que, ainda no passado domingo – tal como noticiado, no dia seguinte, pelo DIÁRIO AS BEIRAS – um acidente envolvendo duas viaturas, na denominada recta da Barraca, provocou 10 feridos, três dos quais em estado grave (jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos).Os deputados do PSD alertam para o facto "desta ser a via com mais sinistralidade em Viseu" – no Sátão, existe um nó de convergência viária dos concelhos de Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Aguiar da Beira, Sernancelhe, Penedono e São João da Pesqueira, bem como uma parte de Tarouca e Tabuaço –, facto resultante, afirmam, "do volume de tráfego muito intenso, que tornou esta estrada obsoleta, sem capacidade de escoamento" e "de não sofrer qualquer alteração há longos anos, comportando inúmeras armadilhas, resultantes do traçado e do mau estado do pavimento".
Fonte: Jornal As Beiras