sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

"Desporto" - Os mais fracos podem não resistir

Em 2009, não se preve nada que chegue ao mediatismo que Viseu atingiu com o estágio da selecção de futebol, ainda assim, alguns eventos vão continuar a dar visibilidade à região.

Na agenda, e com destaque, nova presença da selecção nacional de andebol, desta vez em Moimenta da Beira, a 14 de Julho. Um jogo contra o Luxemburgo, da fase de apuramento para o Europeu da Áustria 2010.

Do calendário nacional, dois eventos motorizados. A Rampa do Caramulo, integrada no Caramulo Motorfestival, regressa em Setembro. Já em finais de Outubro, outras máquinas, as do Campeonato de Portugal de Ralis, vão acelerar no asfalto de Mortágua.

No Verão, em Agosto e Setembro, é incontornável o programa da Feira de São Mateus. Uma referência, até pela diversidade de modalidades que apresenta.Eventos à parte, 2009 é um ano de expectativa, para o bem e para o mal.

Desde logo, porque há clubes que acreditam que vão ter sucesso. Houve quem apostasse forte a pensar numa subida a escalões superiores do desporto em Portugal.
Do futebol ao futsal, passando pelo andebol, há clubes que, pela qualidade do projecto que apresentam, dão garantias. Mas o desporto é tudo menos uma ciência exacta.

Num ano que se espera de “aperto de cinto”, alguns clubes vão acabar por sofrer as consequências. Lá mais para o Verão, no final das competições, far-se-á um primeiro balanço, mas os sinais que se vão notando geram preocupação.
Os mais fracos podem não resistir.

Fonte: Jornal do Centro

1 comentário:

José Carlos Gomes disse...

A lógica do combate ao crime é uma pirâmide invertida .Passo a explicar.Quantos crimes de colarinho branco (económico-fiscais)existem ou existiram? Quantos sentenciados com penas? Até ao momento só Faria de Oliveira, fiquei pasmado com as afirmações de Marinho Pinto que ostentou a previsão preventiva com sendo excessiva.
Só existirá justiça social quando este tipo de crime que não envergonha ninguém (o Senhor Presidente da República não afastou Dias Loureiro do Conselho de Estado quando este jurou solenemente que nada tinha a ver com o caso BPN mas esqueceu-se, vejam só, de que ele tinha ido negociar umas Off-Shore) isto for combatido séria e eficazmente porque a maior parte do delito comum deriva da produção de riqueza.
Por isto não concordo com Moita Flores. O problema é de todos Juízes ( que não ostentam firmeza,sabedoria qb), Ministério Público (fecha-se no casulo à espera que os problemas se resolvam por si), Policias (caça à multa) e nós civis, uns cobardes por nunca denunciarmos o que mais mina uma sociedade democrática, a corrupção.
Em suma, combate-se os pila galinhas.