Em primeiro lugar parece justo dar os parabéns aos participantes. Apesar de poucos, é importante saber que há sempre alguém preocupado com o património cultural da nossa terra.
Relativamente ao desafio lançado, a ideia é desfazer alguns mitos e lendas associados à nossa História que convém não perpetuar para que se consiga ter uma ideia mais clara e rigorosa do nosso passado.
Ora, a “Casa da Moimenta” é um edifício interessante, historicamente importante e que convém ser acarinhado por todos. A interpretação dos belos pormenores que contém não é fácil mas é possível. A primeira coisa que é preciso dizer é que não é o edifício mais antigo de Moimenta. Esta vila é ainda mais antiga e há naturalmente outras casas que embora não contenham data pertencem claramente a um período anterior, isto é, à Idade Média.
De seguida, é preciso afirmar que a figura contida no lintel (cabeça do portal) da casa não é a figura de um carrasco! É uma máscara mortuária, a que o povo se habituou a chamar “a Moimenta” precisamente porque “Moimenta” advém do nome “monumentum”, que deriva do facto de nesta localidade, em civilizações antigas, terem existido “monumentum” em honra dos defuntos. A povoação de Fornos deverá ser disso um exemplo, aludindo aos fornos crematórios dessas civilizações.
Os elementos contidos nesta casa datam da construção? Há várias razões para pensar que não. Mais: há a certeza de que foram adulterados ao longo do tempo. O padre António Francisco de Andrade na primeira monografia de Moimenta escrita em 1926 não conseguiu visualizar alguns pormenores, especialmente a data ali contida, avançando um ano que não corresponde aquele que lá está gravado actualmente.
Há razões para crer também que, ou a figura antropomórfica (“A Moimenta”) desta casa, fez parte do pelourinho da vila, ou uma figura idêntica fez parte deste monumento.
Um estudo aprofundado do pelourinho moimentense com ligações profundas à Casa da Moimenta, onde se explica isto e muito mais, irá ser publicado no evento Viva Mais o Centro Histórico, no dias 7 de Agosto pelas 18:00 horas.
Convido todos os participantes deste blogue a estarem presentes nesse evento.
Relativamente ao desafio lançado, a ideia é desfazer alguns mitos e lendas associados à nossa História que convém não perpetuar para que se consiga ter uma ideia mais clara e rigorosa do nosso passado.
Ora, a “Casa da Moimenta” é um edifício interessante, historicamente importante e que convém ser acarinhado por todos. A interpretação dos belos pormenores que contém não é fácil mas é possível. A primeira coisa que é preciso dizer é que não é o edifício mais antigo de Moimenta. Esta vila é ainda mais antiga e há naturalmente outras casas que embora não contenham data pertencem claramente a um período anterior, isto é, à Idade Média.
De seguida, é preciso afirmar que a figura contida no lintel (cabeça do portal) da casa não é a figura de um carrasco! É uma máscara mortuária, a que o povo se habituou a chamar “a Moimenta” precisamente porque “Moimenta” advém do nome “monumentum”, que deriva do facto de nesta localidade, em civilizações antigas, terem existido “monumentum” em honra dos defuntos. A povoação de Fornos deverá ser disso um exemplo, aludindo aos fornos crematórios dessas civilizações.
Os elementos contidos nesta casa datam da construção? Há várias razões para pensar que não. Mais: há a certeza de que foram adulterados ao longo do tempo. O padre António Francisco de Andrade na primeira monografia de Moimenta escrita em 1926 não conseguiu visualizar alguns pormenores, especialmente a data ali contida, avançando um ano que não corresponde aquele que lá está gravado actualmente.
Há razões para crer também que, ou a figura antropomórfica (“A Moimenta”) desta casa, fez parte do pelourinho da vila, ou uma figura idêntica fez parte deste monumento.
Um estudo aprofundado do pelourinho moimentense com ligações profundas à Casa da Moimenta, onde se explica isto e muito mais, irá ser publicado no evento Viva Mais o Centro Histórico, no dias 7 de Agosto pelas 18:00 horas.
Convido todos os participantes deste blogue a estarem presentes nesse evento.
Quanto aos resultados deste passatempo, parece justo atribuir o prémio simbólico a todos aqueles que participaram neste desafio de interpretação da História Local.
Deixem-nos, por favor, o nome completo, morada e e-mail, para os “prémios” vos poderem ser entregues.
Deixem-nos, por favor, o nome completo, morada e e-mail, para os “prémios” vos poderem ser entregues.
Parabés a TODOS!
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