terça-feira, 7 de abril de 2015

«Divulgação» - Colóquio em Leomil sobre a importância do castanheiro na região

Organizações e produtores de castanha, especialistas e académicos renomados, participam este domingo, 12 de abril, a partir das 15 horas, numa sessão de trabalho na Casa do Povo de Leomil. Moimenta da Beira, que abordará “a importância do castanheiro no passado e no presente na região”. A iniciativa é aberta ao público.

José Gomes Laranjo, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e presidente da Associação Portuguesa da Castanha, é o primeiro dos oradores. Fará o enquadramento histórico e debruçar-se-á sobre a potencialidade produtiva do castanheiro na região no âmbito da Denominação de Origem Protegida (DOP) dos “Soutos da Lapa”, cuja área geográfica de produção está circunscrita aos concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Armamar, Tarouca, Tabuaço, São João da Pesqueira, Penedono, Lamego, Aguiar da Beira e Trancoso.

O programa inclui depois intervenções de técnicos e dirigentes cooperativos ligados à comercialização da castanha e à viabilidade financeira de projectos. Um outro painel, sobre apoios ao investimento segundo o novo QREN 2014/2020, fechará o programa da sessão de trabalhos que é organizada por um grupo de promotores de Leomil e pela Junta de Freguesia local, com os apoios da Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, da Câmara Municipal de Moimenta da Beira e da Casa do Povo de Leomil.

As Denominações de Origem Protegida (DOP) qualificam, em Portugal, quatro espécies de castanha. A Norte do país existe a castanha dos Soutos da Lapa, que se estende também ao Centro, a castanha da Padrela e a castanha da Terra Fria. A Sul, no Alentejo, há a DOP castanha de Marvão.

Sobre a castanha dos Souto da Lapa, dizem os produtores que são castanhas particularmente saborosas e com boa apresentação. Têm cor castanha com estrias longitudinais e calibre elevado, especialmente as da variedade martaínha.

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